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Presidente Ricardo Sass comanda mais uma reunião do Legislativo

Veículo da Câmara é repassado ao Município

Por Resolução da Mesa Diretora, assinado pelo presidente Ricardo Sass e demais membros, o Projeto nº 1/2020, que trata da transferência do carro da Câmara para a Prefeitura foi aprovado. O documento foi uma das pautas da sessão desta segunda-feira, 28.

Como já foi apontado na sessão do dia 14, a cessão do veículo é sinônimo de economia, já que ele deixou de ser usado. Os vereadores têm feito uso de sua própria condução para viagens de trabalho e na busca de recursos para a cidade. Votaram contrários a essa iniciativa, os vereadores Almires Bughay Filho e Emerson de Souza.

O prefeito Santin Roveda foi recebido no final da tarde desta quarta-feira, 30,  pelo diretor da Câmara de Vereadores , Adrian Diego da Silva, para o ato de repasse de um veículo por parte do Poder Legislativo ao Poder Executivo, que poderá destinar o automóvel para uma das Secretarias Municipais em prol de melhor atender a comunidade.

                      (Foto: Marciel Borges)

 

 

 

 

 

 

Executivo e Legislativo não terão aumento de salário

Também foi pauta da sessão desta segunda, 28, a entrada no expediente do Projeto de Lei Ordinária nº 8/2020 de autoria da Mesa Diretora, que “estabelece os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, Vereadores e dos Secretários Municipais para o período de 2021 a 2024”. O assunto deverá ser debatido na próxima sessão.

A Mesa Diretora já sinaliza a manutenção dos subsídios e remunerações fixados ainda em 2016, portanto, não haverá aumento nos valores. A medida séria válida a partir da próxima legislação, para os cargos do Executivo e Legislativo. Não haverá redução tampouco aumento, mas sim a conservação dos valores dos subsídios pagos hoje. A medida é entendida como justa e razoável.

Surdos

Há apenas cinco anos, nascia a Lei número 13.146, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). No papel, ela é quase poética. Na prática, pouco houve em avanços. É que embora a língua seja o grande poder de um povo e sua real identidade, quando ela envolve a comunicação dos surdos, os obstáculos não só existem como se agigantam. “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”, diz partes da Lei.

Foi sobre estes e outros pontos que a intérprete de Libras da Câmara de Vereadores, falou na Tribuna na sessão desta segunda-feira, 28. Conforme Tatiane Rocha, setembro carrega mais uma cor em todas as suas campanhas: o azul, tonalidade que remonta ainda ao tempo da 2ª Guerra, mas que com a evolução das ações, ganham força e espaço. A causa dos surdos, portanto, o Setembro Surdo, é uma delas.

“No nosso País a Libras é reconhecida como língua”, confirmou a intérprete. É regulamentada também a profissão do tradutor, desde 2005.

“Nossa comunidade é grande, e ela envolve os surdos, os familiares, os professores”. Tatiane defendeu a criação de uma política para a inserção das Libras ainda na primeira infância, quando a criança começa a absorver a língua.

Ainda, a profissional reforçou a necessidade de se ter essa comunicação especialmente diante de momentos de crise, como é a pandemia da Covid-19 democratizando o acesso da informação.

A Lei de Inclusão recomenda, entre outras medidas, a disponibilidade de um intérprete em todos os órgãos públicos. Ainda existe um caminho longo para isso se torne pleno, mas, no da Câmara de Vereadores, a de União da Vitória mantem a tradução de toda a pauta para as Libras já há quase cinco anos, traduzindo na íntegra as sessões ao vivo e também as gravações feitas pela TV Câmara, publicadas no site do órgão. A contratação aconteceu junto com um conjunto de ações pró-acessibilidade, que incluiu, entre outras medidas, a colocação de um elevador para o acesso de quem tem dificuldade de locomoção.

Em União, são 2.183 pessoas surdas ou com alguma dificuldade. No Paraná, a comunidade surda é formada por 535 mil pessoas. Os dados são do IBGE.

Moção

Os 27 anos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de União da Vitória foram lembrados com um pedido de Moção de Aplausos aprovado por toda a Casa. A entidade iniciou suas atividades em 22 de setembro de 1993. “Nestes anos de trabalho, muitas pessoas tiveram a oportunidade, tal como seus familiares, de estarem recebendo toda a dedicação e amor com que a Apae sempre atua. Através de todos os seus profissionais e demais colaboradores, a instituição trabalha de maneira altruísta, dedicando-se inteiramente, assim como, partilhando de suas experiências, realizando uma troca mútua de aprendizado com aqueles que dela mais necessitam, e exercendo papel indispensável junto a toda comunidade. À instituição toda a admiração e reconhecimento por seus 27 anos de trabalhos irretocáveis”, disse o texto.

Fotos: CMUVA

 

 

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