O Vereador Ziliotto Daldin (PSD), propôs um Voto de Aplausos pelo transcurso do Dia Nacional do Surdo, comemorado em 26 de setembro, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. Criada pela Lei nº 11.796/2008, a data é conhecida pela a Comunidade Surda como “Setembro Azul”, devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1857. O Decreto 5.626/2005 torna obrigatório o ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de professores e a educação bilíngue nas escolas onde estejam matriculados alunos com deficiência auditiva. Ele também obriga os órgãos públicos a terem intérpretes de Libras para facilitar o atendimento aos cidadãos surdos.
Segundo Daldin, uma das melhores formas de incluir os surdos na sociedade é tornando possível a comunicação deles com as demais pessoas. Para isso existe a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ele parabenizou à comunidade surda pela data de luta e conscientização social. “As mãos rompem o silêncio e fazem a comunicação de quem não ouve, mas vê, sente e se emociona”, disse o presidente da Câmara de Vereadores de União da Vitória.
Libras
Pensando na inserção social e objetivando democratizar o conteúdo das reuniões da Câmara de Vereadores de União da Vitória, a mesa diretora do Poder Legislativo contratou uma professora interprete de libras, que é a sigla da Língua Brasileira de Sinais. As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação.professora-1
A professora Tatiane Aparecida Rocha, graduada em pedagogia pela Unespar tem experiência na área de educação de surdos, especialista em atendimento educacional especializado, Proeficiente em tradução e interpretação de língua brasileira de Sinais (Libras – UFSC), iniciou as atividades na segunda-feira, 08. A reunião transmitida pela Internet poderá ser acompanhada pela comunidade de surdos, que poderá ter acesso ao trabalho do Poder Legislativo em plenário. Também se beneficia quem assiste a reunião ao vivo na Câmara de vereadores.
O vereador Ziliotto Daldin, presidente da Câmara de Vereadores de União da Vitória disse que é uma conquista para a comunidade surda e um dever do poder Legislativo. “Estamos dando condições de inserção social para a comunidade. É um ato de respeito”, classificou Daldin. As reuniões serão sempre traduzidas/interpretadas pela professora Tatiane Rocha, em tempo real.
Jair Nunes – Assessoria de Comunicação e Cerimonial.