Mais um Voto de Profundo Pesar foi acolhido pela Câmara de Vereadores de União da Vitória. Na sessão desta segunda-feira, 25, o documento pontuou o falecimento do ex-vice-prefeito de Porto União, Ezoel Carlos Huergo, aos 89 anos.
O Voto trouxe ainda outras informações sobre a vida do político. “Trabalhou por vários anos na Petrobrás, empresa pela qual veio a se aposentar. Membro ativo em vários projetos como na aera esportiva, cultural e principalmente social. Foi presidente da Sociedade de Amaro aos Necessitados (SAN) na qual era extremamente engajado”, pontua a redação. Como político, Huergo exerceu o cargo de vice-prefeito na Prefeitura da vizinha Porto União, entre os anos de 1993 a 1996, na gestão do então prefeito, Ilário Sander. Huergo deixou sua esposa, Dalma Maria e o filho, Giuliano.
Na semana passada, o Legislativo de União da Vitória prestou solidariedade ao município de Porto Vitória, que perdeu para a Covid-19, o presidente da Câmara Municipal, o vereador Luiz Carlos Barbosa. O parlamentar se tornou a primeira vítima da Covid-19 na cidade. Ele estava internado na UTI do Hospital Regional desde o dia 29 de julho e em 17 de agosto, faleceu. Barbosa tinha vasta experiência política, era vereador de terceiro mandato e havia anunciado pré-candidatura para o pleito de 2020.
Em pauta
A sessão veio respeitando as normas de orientação para o enfrentamento da Covid-19. Na Casa, ausência apenas da Pastora Sandra, vereadora que vem participando das reuniões remotamente. Na pauta, esteve a votação do Projeto de Lei Ordinária número 18, de 2020, que “dispõe sobre o controle de assiduidade e pontualidade do registro de frequência através do sistema de reconhecimento biométrico, dos funcionários e empregados públicos municipais”. O documento dispensa dessa obrigatoriedade, conforme o artigo terceiro, “o prefeito, o vice-prefeito, secretários, chefe de gabinete, controlador interno, consultor de Comunicação, consultor Administrativo, consultor de Gestão e consultores Jurídicos”.
Transmissão das sessões
Durante o período eleitoral, a exemplo do que ocorreu em 2016, cumprindo o equilíbrio da disputa entre os candidatos, a transmissão ao vivo estão suspensas. Vale lembrar que a medida busca igualar a campanha dos vereadores que venham novamente concorrer nas eleições e daqueles que não têm o mesmo espaço para exposição de suas ideias. Isto porque, a transmissão ao vivo inviabiliza o controle do que é dito por cada vereador, sujeitando a Casa Legislativa a se tornar um espaço de eventuais ilícitos eleitorais. Desta forma, todas as sessões estão sendo gravadas e serão disponibilizadas imediatamente no primeiro dia útil após as eleições. Os projetos discutidos e a pauta do dia são publicados precisamente nos canais oficiais da Câmara.
Segue sem alteração também a entrada de público no plenário. Esta é uma orientação da Secretaria da Saúde, dentro das medidas de distanciamento social, impostas por conta da pandemia do novo coronavirus. As dependências da Câmara serão reabertas ao público tão logo as autoridades sanitárias permitam.
Fotos: CMUVA