Da Assessoria – O vereador Mario Lúcio Pereira ferreira (SD) entrou com um Projeto de Lei na Câmara de Vereadores de União da Vitória, que dispõe sobre a presença de “Doulas” durante o parto, nas maternidades situadas no município de união da vitória. A palavra “DOULA” vem do grego “mulher que serve”. É uma assistente de parto, com ou sem formação médica, que acompanha a gestante durante o período da gestação até os primeiros meses após o parto, com foco no bem estar da mulher. Segundo o projeto de Lei, as maternidades e todos os estabelecimentos hospitalares congêneres, das redes pública e privada, localizados no município de União da Vitória, PR, são obrigados a permitir a presença de “Doulas” durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitada pela parturiente.
Segundo o vereador Mario Lúcio, atualmente, os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeados por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o anestesista, o pediatra, cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. Cada vez maior, a hospitalização do parto deixou as nossas mulheres isoladas, sem nenhum apoio psicossocial. “A figura da Doula surge justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção, afeto e conhecimentos empíricos neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto”, justificou o vereador.
A terapeuta e Doula, Fernanda Lenz Ravanello usou a tribuna do Pode Legislativo e destacou a importância do projeto apresentado, e defendeu a humanização dos partos. Segundo a terapeuta, isso vai fazer com que União da Vitória baixe suas estatísticas de partos por cesariana. “A Doula orienta a família e trás segurança para a mulher. É uma profissional que apóia a mãe e a encoraja a ter um parto humanizado e natural, mas pode auxiliar também as cirurgias chamadas cesáreas, na condição proposta pelo projeto, lembrando que a Doula, em nenhum momento pode intervir em qualquer procedimento médico. O projeto de Lei foi lido em plenário e despachado pelo presidente da Câmara, vereador Ziliotto Daldin, para as comissões permanentes da casa e depois será discutido e votado em plenário em dois turnos e redação final.
Jair Nunes – Assessoria de Comunicação e Cerimonial.