A sessão desta segunda-feira, 6, teve a segunda votação da Lei Orçamentária para o exercício de 2021 em pauta. Foi, portanto, mais breve. “Quando a matéria é especifica, como foi o caso aqui, ela precisa estar desacompanhada de outro projeto”, explicou o presidente da Casa, o vereador Ricardo Sass. Ainda assim, os vereadores puderam pontuar sobre outros assuntos, respeitando o regimento e a pauta.
Na tribuna, por exemplo, o vereador Almires Bughay, falou um pouco mais sobre o conteúdo do Projeto de Lei assinado por ele e pelo vereador Emerson de Souza, que classifica a visão monocular como deficiência física. Conforme o parlamentar, embora esse reconhecimento já aconteça na esfera estadual, nem todas as cidades oferecem leis próprias, o que dificulta o acesso dos portadores da enfermidade aos seus direitos.
“Como a visão monocular não é reconhecida como deficiência, as pessoas ficam sem ter como acessar os mesmos direitos de pessoas com outras dificuldades”, explicou Almires.
Visão monocular é a cegueira de um dos olhos, seja por nascença ou por acidente. O projeto que entrou na pauta na sessão de segunda, segue nas comissões para análise.
A Casa também acolheu, de maneira unânime, o envio de um oficio à prefeitura, pedindo intervenção na rua Francisco Caus, no São Sebastião, em São Cristóvão. A via, asfaltada, é palco para a alta velocidade e a comunidade moradora e dona de estabelecimentos comerciais no endereço, está preocupada com a possibilidade de acidentes.
“Essa importante via há tempos sofre por não dispor de instrumentos e mecanismos para que os que ali trafegam respeitem os limites dessa via. A via encontra-se em bom estado de conservação e justamente por esta característica, muitos condutores abusam da velocidade”, pontuou parte da redação aprovada.
O ofício, de número 3, é assinado por todos os parlamentares. “Porque tememos pela vida de todas as pessoas que ali transitam. Vários acidentes já aconteceram ali e na maioria das vezes, estão sempre relacionados e queremos evitar que isso se repita”, continuou o texto.
Moção
Foi aprovada na reunião, o envio de uma Moção de Aplausos, assinada por todos os vereadores, pela passagem do Dia Nacional do Bombeiro, lembrado no dia 2 deste mês.
Vale lembrar que a data faz referência ao Corpo de Bombeiros da Corte, criado ainda no ano de 1856, no Rio de Janeiro, sob o comando do Major João Batista de Morais Antas. Antes da assinatura de Decreto Imperial, não havia regulamentação quanto ao serviço de bombeiro.
“Por vezes, o bombeiro abre mão da sua própria integridade, até mesmo da sua vida, visando o cumprimento da missa, podendo ser o único sopro de esperança em momentos críticos”, consta na redação da Moção de número 22, compartilhada no Legislativo.
Jubileu
A comemoração dos 50 anos de sacerdócio do padre Abel, pároco da igreja São Judas Tadeus, foi o destaque do pronunciamento do vereador Cesar Empinotti, no espaço da Palavra Livre. O parlamentar pediu a inclusão na pauta da próxima sessão, uma Moção de Aplauso pela passagem da data lembrada no fim de semana. “Padre Abel faz um trabalho espetacular. Uma pessoa muito dedicada, que realmente merece”, disse.
Exatamente no dia 4, o religioso completou 50 anos de carreira. Tudo começou quando o jovem Abel, com então 27 anos, encerrava seus estudos de filosofia e teologia pela Diocese de Ponta Grossa e se tornava padre. Formado também em Jornalismo e com mestrado em Ciências Sociais, o religioso compartilhou o trabalho sacerdotal com a docência.
“Posso dizer que me sinto realizado nessa missão recebida de Deus. Só tenho que agradecer porque é bondade de Deus e não mérito pessoal. A quem se sente chamado para uma missão assim, digo com confiança: abrace a causa, se disponha a seguir o chamado, busque bons orientadores e confie em Deus”, falou o padre em entrevista à assessoria da Câmara.
Fotos: CMUVA