A falta de água nos bairros e no centro de União da Vitória e Porto União é pauta constante nas rádios e jornais locais. No impasse entre prefeituras e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), os mais prejudicados são os moradores que, especialmente no final de semana ao abrirem a torneira, a encontram sem uma gota de água.
A situação foi comentada pelos vereadores de União da Vitória durante a reunião de segunda-feira, 13. O vereador Jair Brugnago manifestou sua indignação com o caso, afirmando que se nesses períodos, já falta água, a tendência é piorar no verão, com o aumento do consumo. “No verão isso vai virar um caos. Isso é um absurdo. Uma falta de respeito com a população”.
O vice-presidente do legislativo, Altamir Moreira de Castilho também manifestou sua indignação com o caso. Ele afirmou que com a decisão nas mãos da justiça, a empresa deixou de investir ainda mais no saneamento das duas cidades.
Já o vereador Ziliotto Daldin afirmou que a comunidade não pode pagar por um problema que está em um impasse judicial. “É uma falta de responsabilidade muito grande. É um problema que enfrentamos há muitos anos. E chegou ao limite”.
O Caso
Fim do contrato
O caso começou em 2005 quando venceu o contrato de 30 anos entre a Sanepar e as prefeituras de União da Vitória e Porto União.
O acontecimento está no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Lei não permite mais a renovação do contrato. Os municípios tem duas opções assumir a prestação dos serviços de água e esgoto ou terceirizar. Ambas as prefeituras tem a intenção de municipalizar o serviço.
Ana Cabral – Assessoria de Comunicação e Cerimonial