Não é de hoje que o Coronavírus é conhecido. Na realidade, ele foi pesquisado ainda na década de 60. Trata-se de um vírus que causa infecção respiratória em seres humanos e em animais. Acontece que agora, uma nova espécie de Coronavírus, encontrada na região da China, assusta o mundo. De “cara nova”, mutante, o vírus foi seqüenciado por um pesquisador em um paciente com pneumonia e vem deixando um rastro de perigo: até o que apurou a grande imprensa, exista a confirmação de mais de 130 pessoas e outros cinco mil infectados na China.
O vírus também já chegou à Tailândia, Macau, Austrália, Singapura, Taiwan, Estados Unidos, Japão, Malásia, Coreia do Sul, França, Vietnã, Camboja, Canadá, Alemanha, Costa do Marfim, Nepal e Sri Lanka. No Brasil, o Ministério da Saúde colocou o País em alerta para o risco de transmissão, mesmo sem nenhum caso confirmado.
“O vírus quando atinge uma população exposta, mais vulnerável, fica mais agressivo. Porque as patologias virais vêm todos os anos, por exemplo, da China, por conta dos guetos de pobreza de lá. As condições péssimas de sobrevivência, faz com que o vírus sobreviva. A China tem um enorme PIB, mas as pessoas vivem em condições péssimas. O vírus nunca desapareceu. Talvez esteve apenas mais controlado. Ele veio mudando para não desaparecer”, explica o secretário de Saúde de União da Vitória, Ary Carneiro Junior.
Ele ressalta a importância dos cuidados, embora os casos suspeitos tenham sido descartados. Entra na lista de prevenção, ações básicas de higiene, como a lavação das mãos, cobrir a boca ao espirrar e evitar aglomerações. “Toda a população deve ficar ciente de que as ações são de prevenção e elas são fundamentais para que não entremos no rol dos lugares que tem o vírus. No País, até o momento, não há nenhuma confirmação. Vale lembrar que os sintomas principais são como a gripe, com tosse, febre. Por isso, se a pessoa tem esses sintomas e teve em contato com alguém ou esteve na China, por exemplo, precisa procurar o serviço de saúde com rapidez”.
Cuidados na palma da mão
Para reduzir os riscos, atitudes básicas, como a de evitar contato com quem teve infecção respiratória e lavar as bem as mãos afastam a possibilidade da doença. “Lembra quando tivemos o H1N1, há alguns anos? Fomos pró-ativo na prevenção, usamos álcool gel, cuidados com os ambientes. Temos agora mais uns dez dias de crescimento do número de casos. Depois, isso se estabiliza. Consequentemente após essa prevenção, acontece um decréscimo”, ressaltou Ary Carneiro.
SERVIÇO
Na página do Ministério da Saúde, os dados sobre o Coronavírus são atualizados todos os dias. Basta acessar ao link para acompanhar: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/novocoronavirus