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Câmara acompanha a reunião de formalização do pedido dos magistrados ao Governo para instalação de presídio

Juízes de Direito da Comarca de União Vitória entregaram dois ofícios nas mãos de Valdir Rossoni, secretário-chefe da Casa Civil e de Luiz Alberto Cartaxo Moura, diretor geral do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen).

Os vereadores Almires Bughay Filho, presidente da Casa, Alandra Roveda e Jair Brugnago, representaram o Legislativo.

Em reunião realizada às 11h desta sexta-feira (24), no salão do júri do Fórum da Comarca de União da Vitória, ofícios subscritos pelos membros do Ministério Público, Juízes da Comarca e pelo presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, foram entregues à Rossoni e Cartaxo, para que o Governo acolha o pedido de instalação de um presídio no Município.

Jeane Carla Furlan, juíza titular dos Juizados Especiais, relata que essa é uma ideia que vem desde 2003, e se justifica devido ao problema atual do Município principalmente em relação à acomodação dos presos condenados.

Jeane diz que a construção de um presídio é pauta em toda reunião mensal realizada junto ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), e que essa é uma medida de urgência para atender a demanda de presos.

Com os ofícios em mãos, Rossoni disse que já há uma verba do Governo oriunda do PIB para o investimento na área de Segurança e que já é de conhecimento dele e do governador a necessidade de União da Vitória e região no que diz respeito à Segurança Pública, ao déficit de vagas e em receber esse investimento.

O secretário explicou que há um modelo de penitenciária que pode ser concluído em um prazo de seis a oito meses que será apresentado ao Poder Público e que União da Vitória deverá receber uma unidade.

O diretor geral do Depen, Cartaxo, relatou que esse projeto de União da Vitória em trazer esse presídio vem de muito tempo. “Já tínhamos o projeto em andamento aqui. Cabe agora nos adaptarmos ao projeto da empresa (contratada para a construção), ao terreno e iniciarmos o processo. Precisamos também da aprovação da comunidade. A necessidade aqui é grande. Nossa demanda reprimida aqui é substancial, precisa ser atendida”, explica.

O terreno será viabilizado pela Prefeitura e tem 50 mil m². Cartaxo diz não estabelecer prazos, pois não se sabe quando que a autorização governamental acontecerá e cita a burocracia. “Não falarei de prazos, é necessário preencher vários requisitos jurídicos, mas nossa expectativa é que esse processo seja aprovado ainda neste primeiro semestre e a construção se inicie o mais rápido possível”, avalia o diretor.

Deiwerson Damasceno dos Santos/ Assessoria de Comunicação Social e Cerimonial

 

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