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ETE do bairro São Bernardo

Obras na ETE do São Bernardo podem ser retomadas em março

O mau cheiro que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do bairro São Bernardo exala garantiu seu apelido: ‘penicão’. É assim que a comunidade se refere à estrutura que fica na avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, próximo da igreja Nossa Senhora de Fátima. O odor, sentido por quem frequenta às missas ou visita a região, faz parte da rotina dos moradores, vizinhos da ETE.

“Moro aqui há 14 anos e é muito ruim o cheio”, confirma Ivonete, vizinha da ETE. “Tem dias que tem que fechar a casa cedo. Na igreja o cheiro é muito forte”, compartilhou Nézia, moradora na Bento Munhoz. Maria Salete mora exatamente em frente da ETE há dois anos. “O cheiro é forte demais”.

Mas, anúncio recente feito pelo presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) à cidade, Cláudio Stabile, garante a retomada das obras de melhorias na ETE. O gerente regional da empresa, Bolivar Menoncin, explica que a licitação já foi feita e as obras devem começar no próximo mês. Elas estavam paralisadas por conta de uma determinação do Tribunal de Contas. Devem ser retomadas, ainda, as obras na Estação em São Cristóvão, igualmente paralisadas.

“Em abril, haverá uma licitação para a nova estação de tratamento, na Zona Sul, próximo da Uniguaçu. Ali é uma obra nova”, pontuou Bolivar. “Essa nova estação vai atender também o bairro são Pedro e são Francisco, em Porto União”.

O presidente da Sanepar anunciou quase R$ 90 milhões em investimentos para a cidade, nos próximos quatro anos. De acordo com Stabile, o montante será aportado justamente na retomada das obras de esgoto que estavam paralisadas.

“Já ampliamos nossa rede de esgoto de 28% para 33%. Mas, nossa meta é atingir a cobertura de 70% nos próximos quatro anos. Além dos novos empregos que serão gerados com as novas obras. É União da Vitória na rota do desenvolvimento”, destacou o prefeito, Santin Roveda.

São Domingos

A comunidade rural de União da Vitória vem enfrentando a falta de água desde setembro do ano passado. O cenário escasso se tornou mais nítido por conta da irregularidade e potencial da chuva. O assunto é tema de várias reuniões técnicas e também de abordagens na Câmara de Vereadores. De acordo com Bolivar, o sistema do Distrito é um comunitário.

“A produção de água dos poços não atende mais a demanda da comunidade. E lá a comunidade cresceu também. Neste momento, já temos obras acontecendo visando o abastecimento daqui dez, 15 anos. Talvez isso, esse planejamento, tenha faltado na comunidade e houve a falta de água”, justificou.

Enquanto se busca uma alternativa, a Sanepar tem levado água até à comunidade em caminhão-pipa, abastecendo a caixa de água principal da cidade. Segundo o gerente regional da Sanepar, uma boa alternativa para o problema da falta de água, seria a perfuração de um poço, com vazão de qualidade. “No interior, o sistema comunitário é ainda comum. É o que chamamos de saneamento rural”, disse Bolivar.

A mais recente reunião para discussão do problema em São Domingos aconteceu no final de janeiro. O abastecimento por caminhão-pipa será mantido até o encontro de uma solução em definitivo.

Vereadores, secretários municipais e equipe da Sanepar, na visita do presidente do órgão

 

 

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