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Superlotação do Cemitério de São Cristóvão é debatido na Câmara

Vereadores cobram urgência para resolver o problema que afeta todo o distrito de São Cristóvão

Da Assessoria – Boa parte de reunião ordinária desta segunda-feira, 15, foi ocupada pelos Vereadores no debate sobre a situação do Cemitério Municipal de São Cristóvão. O local não comporta mais sepulturas. Segundo o Vereador Altamir Moreira de Castilho (PDT) que levantou a questão, até os corredores já foram usados para sepultamentos. “Alguns terrenos já foram destinados para tal fim, mas sempre esbarrou no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que barrava a implantação de um novo cemitério por risco e contaminação”, explicou. Castilho (foto) disse ainda que no final de semana passada, uma família, revoltada por não ter onde sepultar um parente queria protestar deixando o caixão em frente ao IAP. O legislador conta que conseguiu um pedacinho de terreno próximo a um barranco e o sepultamento foi feito.

Já o Vereador Ziliotto Daldin (PSD) classificou a situação como vergonhosa. “Para enterrar uma pessoa, é preciso solicitar doações de quem tem uma gaveta, terreno não existe mais”, disse. Daldin afirmou que foi solicitada a ligação de água no local, mas a Sanepar informou que o local pertence à igreja. “A igreja não quer ligar a água porque tem que pagar”. O Vereador disse que a luz foi colocada com muito custo no mandato passado. “Tem túmulos abertos, parte do cemitério desbarrancou”, denunciou Daldin.

Para o Vereador Valdecir José Ratko (PSDB), o Poder Legislativo está sensível ao problema e uma solução urgente precisa ser encontrada, em parceria com a prefeitura. O presidente da Câmara de Vereadores, Gilmar Jarentchuk (PT) disse que é muito difícil a construção de um novo cemitério. O legislador comentou que também já solicitou novas áreas para cemitério, contudo salientou que para o IAP, o problema está na contaminação do solo. Segundo Jarentchuk, cada cadáver contamina mil metros de solo e subsolo com “necro-chorume”, “Cadaverino” e “Putrecina”. Enquanto não se resolve o problema, os sepultamentos estão sendo direcionados para o Cemitério da Colônia Correntes, que ainda tem lugar para tal fim.

Jair Nunes – Assessoria de Comunicação e Cerimonial.

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